quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A igreja do Algueirão

A Igreja de S. José, no Algueirão, comemorou em 2009-2010 o seu cinquentenário.



 
 
 
A história da Igreja é relatada no sítio da paróquia de Algueirão-Mem Martins na Internet - http://zakeu.no-ip.org/az.php?az=historia -, de onde retiramos o seguinte excerto:

 
"Introdução 
A história da nossa paróquia é longa, remetendo para os anos 50. Entre outras pessoas, foi o Pe. Alfredo Guilherme Ferreira o responsável pela construção da Igreja Matriz de Algueirão. 
A 8 de Dezembro de 1958, o Pe. Alfredo, sucessor do prior de S.Martinho, o Pe. Abílio Lourenço, toma a seu cargo a paróquia de S.Pedro de Sintra, que na altura se encontrava dividida em quatro grandes blocos: S.Pedro, Linhó, Algueirão e Mem-Martins. 
A construção 
Logo no ano seguinte deu-se início à construção da Igreja Matriz de Algueirão. O projecto da mesma foi realizado pelo arquitecto Amorim, apadrinhado pelo padre Alfredo, sendo que uma importante ajuda é dada pela comissão de melhoramentos, formada por católicos e não católicos, que viam na obra um passo para o progresso e uma fonte de benefícios para a terra. A Igreja foi construída num terreno cedido pela câmara em troca de um outro terreno de igual área, pertencente a um paroquiano, o sr. Artur Miranda, contudo este terreno nunca chegou a ser da câmara, tendo sido doado à igreja, para ser vendido em talhões. O orçamento, que foi requisitado às empresas Alves Ribeiro e Diamantino Tojal, sendo a obra entregue à Alves Ribeiro, teve um valor aproximado de 1.320.000$ (aprox. €6510), desta quantia 500.000$ (aprox. €2500) foram angariados pelos paroquianos através da participação em festas e das esmolas; o estado contribuiu com 470.000$ (€2350). 
Com a venda dos talhões do terreno, foi possível angariar uma quantia que permitiu não só o pagamento do terreno como também o início do sonho de um centro paroquial (sonho que ganhou forma apenas em 96). 
A primeira pedra foi colocada a 15 de Agosto de 1959, sendo a cerimónia presidida pelo arcebispo D. Manuel dos Santos Rocha, mais tarde Bispo de Beja, e o padroado da paróquia confiado a S.José, visto que não existia no concelho nenhuma a ele dedicada. 

A freguesia e a Paróquia 
Através de um processo, em 1961, reconhecido pela Junta, assinado por um número estimado de 600 votantes, deu-se a constituição da freguesia (de que então faziam parte S.Pedro, Algueirão, Mem-Martins, Sacotes, Coutinho Afonso, Santa Maria, Mercês, a Quinta das Mercês até Rio de Mouro, Baratã e o Telhal até Belas) que foi organizada em função da paróquia. Factos que contribuíram para a aprovação do processo deve-se a existirem 6500 pessoas a residir na freguesia e o de esta ter uma corporação de bombeiros própria (que viera de Albarraque). 
A data religiosa da criação ficou assim estabelecida em 1 de Janeiro de 1962, enquanto que a data civil ficou estabelecida em 3 ou 4 de Janeiro do mesmo ano com a publicação no diário da república. 

Já nessa altura a paróquia possuía dimensões consideráveis: existiam por volta de 15 catequistas e havia comunhões com cerca de 100 crianças. A catequese era dada nas escolas de Mem-Martins, de Algueirão, no Colégio Santa Isabel e no Telhal. Às missas acorria um grande número de fiéis: na missa das 12 horas a igreja ficava cheia (mais ou menos 400 pessoas), e na missa das 8 horas, contava com cerca de 200 pessoas. 

Muitos anos antes da criação da Paróquia, os padres do Telhal, principalmente Fr. João Gameiro, o.h. celebravam ao Domingo na Capela das Marquesas das Mercês e na do Algueirão Velho - pelo menos nas décadas de '40 e '50 do século XX - território da actual paróquia! Por este facto e outros, providenciou-se uma ajuda preciosa enquanto o Pe. Alfredo se manteve à frente da paróquia, por parte dos padres do Telhal, entre os quais estão o Pe. Nuno Ferreira Filipe, o.h., o Pe. Dr. Aires Gameiro, o.h. - cuja colaboração foi a mais longa e mais diversificada, até alguns anos atrás - o Pe. Dr. Manuel Nogueira, o.h., o Pe. José Nunes Dorguete, o.h. entre outros cuja colaboração foi menos notada por ser mais esporádica, ou menos duradoura. A sua colaboração expressava-se com as celebrações do Baptismo, da Eucaristia, da Reconciliação, do Matrimónio e, por vezes, também de funerais! 
O Primeiro sacristão da paróquia foi um reabilitado social na Casa de Saúde do Telhal, para o qual o Pe. Alfredo favoreceu a construção de uma singela moradia ao lado da igreja! 
(...)"


No âmbito do cinquentenário da igreja foi também publicado um livro, do qual extraimos algumas páginas.











 
 
Na passagem do conquentenário a igreja sofreu obras de conservação e remodelação profundas. Algumas fotografias actuais da igreja:

 
 




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