quinta-feira, 11 de julho de 2013

O meu avô Eleutério

O meu avô materno Eleutério Sebastião nasceu em Cortegaça em 20 de fevereiro de 1902, filho de António Sebastião Angelino e de Eufémia Maria.



Veio a casar com a minha avó Joaquina Antunes, de Coutinho Afonso, em 23 de abril de 1927. Do casamento nasceram quatro filhos: Eduardo, António, Maria de Jesus e Jesuína.
O meu avô  Eleutério Sebastião era Carreiro e trabalhava numa empresa de transformação de mármores/serração, propriedade de um Vistas. O seu trabalho era fazer o transporte de materiais para a serração de pedra numa carroça puxada por bois.

No dia em que faleceu, tinha ido durante a madrugada à Praia de Magoito ou à de S. Julião carregar areia. No regresso, cerca das 05H00, na descida de Morelena/Pero Pinheiro, na direção de Pero Pinheiro, quando travava a carroça, ter-se-á inclinado demasiado a manobrar o travão (manivela) e o seu casaco/capa prendeu-se numa das rodas, arrastando-o para debaixo do carro de bois.


Terá falecido no hospital de S. José no próprio dia do acidente, 13 de Dezembro de 1936.

Deixou a minha avó Joaquina com três crianças, mais uma ainda não nascida:
 O meu tio Eduardo do lado direito do fotografia, a minha mãe ao cento e o meu tio António à esquerda; na barriga da minha avó a minha tia Jesuína.

A minha mãe tinha 5 anos, não foi certamente fácil


Mas da vida da tropa do meu avô Eleutério também existem elementos curiosos.

Foi alistado em 25 de setembro de 1922 para servir até aos 45 anos de idade pertencendo ao contingente de 1922.

Assentou praça em 12 de janeiro de 1923 e saiu em 22 de maio de 1924. Apresentou-se a última vez (na Granja do Marquez) em maio de 1936.













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