No entanto, e como é referido nessa notícia, existe ainda outro troço do aqueduto que não foi recuperado.
Essa é uma situação que se mantém desde 1987, altura em que um dos arcos do aqueduto foi derrubado por uma camioneta, como era denunciado no Jornal de Sintra de finais desse ano (há 21 anos!).
O Presidente da Junta de Freguesia de Pero Pinheiro refere das dificuldades da recuperação desse arco do aqueduto, o que certamente corresponde à realidade.
No entanto, não se pode deixar de constatar que os tais armazéns industriais foram construídos em data muito posterior à da destruição do arco do aqueduto... E a pergunta inevitável a fazer é quem e em que condições autorizou a construção dos tais pavilhões se isso iria inviabilizar a recuperação do aqueduto?
De qualquer forma, estamos no século XXI, o homem já foi à Lua há quase 40 anos, certamente que existem soluções técnicas, economicamente razoáveis, para a recuperação deste valioso elemento da nossa identidade cultural.
E já agora seria de não continuar a esquecer a possibilidade de classificação do Aqueduto da Granja do Marquês enquanto património histórico-cultural que o é (Imóvel de Interesse Público, Imóvel de Valor Concelhio?).
O nosso reconhecimento e apoio ao Presidente Carlos Parreiras na sua sensibilização/pressão às entidades competentes!