domingo, 8 de setembro de 2013

Festas de N. Sra. da Luz 2013

Sobre as festas deste ano, inadvertidamente colocamos aqui o programa das festas de... 2009.

Valeu a atenção e colaboração do amigo Vítor Rita Vilhena em denunciar o erro e indicar onde pode ser consultado o programa das festas deste ano:

O programa deste ano pode ser consultado no evento criado no facebook, em :
https://www.facebook.com/events/538381262901691/?fref=ts
Entretanto duas fotos do início da procissão das velas em Coutinho Afonso.





domingo, 1 de setembro de 2013

Festas de N. Sra. da Nazaré em Montelavar foram a Coutinho Afonso

Ontem à tarde, dia 31 de Agosto, a festa de N. Sra. da Nazaré - que se realiza de 17 em 17 anos -, deslocou-se a Coutinho Afonso.

Um grupo de bombos e gigantones, desfilou a partir do Rossio de Coutinho Afonso:






Imagens da igreja de Montelavar e de N. Sra. da Nazaré de ontem à noite:
 
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Eleições e área de lazer em Coutinho Afonso

Estive uns dias em Figueiró dos Vinhos - também orgulhosamente autodesignada "Sintra do Norte" - e, numa das suas povoações/bairros mais periféricos, verifiquei que existe aí uma zona de lazer: a "Zona de Lazer do Barreiro":




Não parece muito complicado; caros políticos/candidatos, os habitantes de Coutinho Afonso fazem votos de que Sintra possa aprender com as boas práticas da "Sintra do Norte"!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Eleições à porta - 2 (PSD/CDS)

Pois então continuando a "análise eleitoral" no que respeita ao que os programas das várias candidaturas se comprometem fazer em Coutinho Afonso, descobrimos agora que o "candidato oficial do PSD/CDS", Pedro Pinto, está atento ao Lazer e ao Desporto, prometendo "novos parques e áreas de lazer e convívio":


Este cartaz está estrategicamente colocado num poste elétrico no centro do Rossio de Coutinho Afonso, o que não será certamente coincidência.


Ou seja, vamos partir do princípio que a lista do PSD/CDS se compromete a construir o tal parque de lazer no Rossio de Coutinho de Afonso?


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O nosso Linus

Obrigado Linus. Adeus.
 
 
Ontem o Linus deixou-nos. Não sei nada da sua vida anterior até ter chegado há 10 anos. Apareceu perto de umas bombas de gasolina e foi resgatado por um amigo, um irremediável resgatador de cães abandonados. À sujidade da rua, juntavam-se hematomas e feridas, marcas de um passado que não pode ter sido fácil. Tomou banho, comeu, ganhou um abrigo mas nem por isso deixou de tremer mal alguém se aprox...imava. Desenvolveu logo uma paixão imensa por uma toalha de praia velha e azul. E a forma solene como passava de toalha na boca, arrastando-a no chão, mereceu-lhe o nome – Linus, como o amigo do cobertor do Charlie Brown. Depois foi preciso arranjar-lhe um dono. A urgência era grande e a contemplada foi a minha avó. O Linus foi enfeitado com um laço de presente gigante e foi lhe apresentado. A minha avó recebeu-o com reticências. Tinha perdido a gata há pouco tempo. Perante o olhar desesperado do Linus e aquele enfeite inesperado disse que sim. Está bem. Deixa-o aí e logo se vê. Rapidamente adoptaram-se. Passaram a ser companheiros. O Linus conquistou-nos. Foi o primeiro cão da família. Perdeu o medo e a quem conhecesse enrolava-se nas pernas a pedir mimos até ao cansaço. De vez em quando ia dar umas voltas sem avisar, levando toda a gente ao desespero. Mas voltava sempre. Gostava de passear, desde que não fosse de carro – enjoava por mais curta que fosse a viagem. Gostava de roer ossos, apanhar sol no pátio, ladrar a qualquer pessoa mais suspeita. Corria como nunca vi nenhum cão correr. Era dono de uma linha irrepreensível, um perfil majestoso, orelhas que não paravam de mexer de forma esquisita e olhos doces cor de mel. Não sei nada da vida anterior do Linus até ter chegado. Mas nos últimos 10 anos tenho a certeza de que foi um cão muito feliz.
 
Joana Reis

domingo, 4 de agosto de 2013

Pois, eleições à porta

Há pouco no Facebook foi publicada uma notícia e várias fotos sobre a visita de uma candidatura autárquica ao Bairro da Nova Imagem e às Raposeiras.
 
 
Foto
 
 
FotoFotoFoto
 
 
Nos tempos que correm e na atual conjuntura, a "pachorra" é cada vez menor, peço desculpa, e então temos mesmo de desabafar:

Aqui vai: Entre essas duas povoações (Algueirão-Velho/Cooperativa Nova Imagem) e Bairro das Raposeiras, existe, como muito bem sabem muitos dos amigos que hoje fizeram a visita que aqui noticiam, a aldeia de COUTINHO AFONSO! Verdade? Pois, e sem desprimor para ninguém, antes do bairro da cooperativa sonhar existir e de as Raposeiras serem meros terrenos de cultivo de Coutinho Afonso, há mais de 250 anos, já existiam habitantes em Coutinho Afonso - um deles até faleceu no terramoto de 1755, sabiam?; melhor, no Paleolítico Médio (ver post no blogue "Coutinho Afonso"), Coutinho Afonso tinha habitantes, sabiam? Pois, quem não sabia deixou de ter desculpa para o desconhecimento do terreno que pisa, para os problemas dos povos - ou seja, deu um grande tiraço nas pretensões a uma "carreira política sustentável" (que bem que fica esta frase hem?). E quem sabia? Deve ter perdido a quase centena de votos, que os "saloios" como eu, os "aldeões",  não se deixam aldrabar. Amigo Adriano Filipe desculpe o abuso, puxe lá dos galões e explique aos colegas de candidatura que erros destes nem no PREC...
 
 PS: Claro que tenciono não ser sectário e "apanhar" o que as outras "almas" (sem desprimor) pensam fazer de/sobre a aldeia mais "desprezadinha" (benza'Deus) do concelho Património Mundial,

terça-feira, 16 de julho de 2013

Algueirão - o estacionamento das bestas

Há por aí uns anormais citadinos/urbanos (urbanoides?) que não têm a mínima das "pintas" para viver perto de pessoas normais, civilizadas, daquelas que foram educadas com "E" maiúsculo, enfim do vulgo "cidadão".

São as bestas que metem os seus carinhos sobre os passeios que são usados pelos tais vulgares cidadãos; claro que eles não usam esses passeios, já concluímos que não foram educados/treinados para tal; provavelmente arrastam-se, salteiam pelo meio das estradas, confundindo/fundindo-se com os seus tais carrinhos. Vede bem:


Mas depois também há (?) o agente da autoridade (ainda existirão e se chamarão assim?). Pois, nesta raça parece que também já houve miscigenação com as tais bestas, uma vez que todos os dias certamente se cruzam com as tais aberrações e os deixam impunes (provavelmente ainda lhes dizem "bom dia, minha cara besta"...).

domingo, 14 de julho de 2013

Poços de água perigosos

Na  vertente sul da serra de Coutinho Afonso, em especial próximo da povoação das Raposeiras, verifica-se a existência de alguns poços da água que são perigosos para as populações, uma vez que não se encontram vedados nem sequer sinalizados.

Veja-se este exemplo:


Mas as boas práticas também existem, e eram estas que imperavam até há poucos anos atrás - existia uma espécie de ética, de conduta social universal que impedia que alguém abandonasse uma poço nas condições do que vimos atrás.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O meu avô Eleutério

O meu avô materno Eleutério Sebastião nasceu em Cortegaça em 20 de fevereiro de 1902, filho de António Sebastião Angelino e de Eufémia Maria.



Veio a casar com a minha avó Joaquina Antunes, de Coutinho Afonso, em 23 de abril de 1927. Do casamento nasceram quatro filhos: Eduardo, António, Maria de Jesus e Jesuína.
O meu avô  Eleutério Sebastião era Carreiro e trabalhava numa empresa de transformação de mármores/serração, propriedade de um Vistas. O seu trabalho era fazer o transporte de materiais para a serração de pedra numa carroça puxada por bois.

No dia em que faleceu, tinha ido durante a madrugada à Praia de Magoito ou à de S. Julião carregar areia. No regresso, cerca das 05H00, na descida de Morelena/Pero Pinheiro, na direção de Pero Pinheiro, quando travava a carroça, ter-se-á inclinado demasiado a manobrar o travão (manivela) e o seu casaco/capa prendeu-se numa das rodas, arrastando-o para debaixo do carro de bois.


Terá falecido no hospital de S. José no próprio dia do acidente, 13 de Dezembro de 1936.

Deixou a minha avó Joaquina com três crianças, mais uma ainda não nascida:
 O meu tio Eduardo do lado direito do fotografia, a minha mãe ao cento e o meu tio António à esquerda; na barriga da minha avó a minha tia Jesuína.

A minha mãe tinha 5 anos, não foi certamente fácil


Mas da vida da tropa do meu avô Eleutério também existem elementos curiosos.

Foi alistado em 25 de setembro de 1922 para servir até aos 45 anos de idade pertencendo ao contingente de 1922.

Assentou praça em 12 de janeiro de 1923 e saiu em 22 de maio de 1924. Apresentou-se a última vez (na Granja do Marquez) em maio de 1936.













sábado, 6 de julho de 2013

A água em Coutinho Afonso

Nos tempos em que Coutinho Afonso não tinha água canalizada - o abastecimento de água foi concretizado pouco tempo antes do 25 de Abril -, a sua recolha era feita na fonte de mergulho, na "bica" do antigo lavadouro ou em poços particulares.

 
 

Depois de transportada, geralmente em bilhas de barro, era necessário armazena-la nas casas. Na casa da minha avó o reservatório principal da água para consumo era esta magnífica vasilha (fala-lhe a torneira):