domingo, 19 de fevereiro de 2012

As obras dos SMAS em Coutinho Afonso, Cortegaça e Raposeiras

Um amigo sugeriu-nos neste blogue que abordássemos as obras de construção das redes de águas e esgotos que decorrem em Coutinho Afonso, Cortegaça e Raposeiras pelas mãos dos SMAS de Sintra.

Na realidade estas obras vêm-se arrastando desde há largos meses e sem fim aparente. Pior, sem qualquer utilidade, quer na actualidade, quer a curto ou médio prazo. E porquê?

Pois, os SMAS lançaram e iniciaram a obra de construção dessas redes de águas e esgotos sem que sequer estivessem efectuadas as necessárias expropriações para a construção da estação de tratamento!

Ou seja, sujeitaram as populações de Coutinho Afonso, Cortegaça e Raposeiras a obras com grande impacto, sem que todo o processo conducente ao “objectivo” – dotar as povoações de esgotos e de uma nova rede de distribuição de água potável – estivesse concluído.

Sim, porque terem instalado apenas tubos, aos quais não se sabe sequer quando se poderão ligar as redes de esgotos domésticas, ou o serviço de drenagem das águas pluviais, ou apenas o serviço da nova rede de distribuição de água potável, não lembrava ao diabo.

Explicações? Pura incompetência, má gestão de dinheiros públicos, mera propaganda política, desprezo pelas populações, são certamente as únicas que ocorrem ao comum dos cidadãos. Os “iluminados” dos SMAS terão outras?

Venham elas, os munícipes destas povoações pagam impostos e votam, têm, no mínimo, o direito a ser informados por quem recebe e usa (pelos vistos muito mal) os seus impostos e a quem confia o seu voto.

As fotografias seguintes explicarão melhor que palavras o estado em que o empreiteiro deixou os arruamentos há largos meses; certamente que terá indicações para nem sequer asfaltar os roços nas estradas antes de construírem (não se sabe quando) a estação de tratamento.





Há ainda o “mistério” do estaleiro. O empreiteiro limitou-se a ocupar o Rossio de Coutinho Afonso da forma como entendeu, cortando ou deteriorando acessos aí existentes, conspurcando o local, provavelmente até com matérias tóxicas, sem qualquer explicação aparente.

Provavelmente os SMAS, e também a própria Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, desconhecem que o Rossio é um baldio, com direitos a usufruto directo das populações.



Também a segurança das populações das três aldeias é, como é habitual, absolutamente desprezada; sim, que essa coisa da segurança é para os “munícipes das grandes urbes”, os “aldeões” são outra “classe”, as suas pernas, braços e cabeças têm um “valor” diferente.



Não deixa ainda de ser curioso que os representantes eleitos em outras forças políticas que não a “santa aliança” também não se manifestem sobre estas (e outras) coisas que afectam as populações de Coutinho Afonso, de Cortegaça ou das Raposeiras.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Base Aérea transformada em aeroporto?

Notícia do "Jornal de Sintra" de 17 de Fevereiro sobre a hipótese da Base Aérea n.º 1 ser transformada em aeroporto para voos "low cost":


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Algueirão Velho - a Santinha

As ermidas são pequenas (dimensões variáveis) construções de índole religiosa, consagradas a determinado santo, que aí é venerado; podem ser conhecidas também por "santinho(a)s". Portugal tem ermidas de grande valor arquitectónico e histórico, em particular no Norte.

Com excepção da arruinada ermida de S. Romão (há quem a considere capela), o Algueirão não tem nenhuma ermida com esse valor, mas existe a "santinha", consagrada a N. Sra. de Fátima no cruzamento da Estrada do Algueirão com a de Sacotes. Tanto quanto me recordo terá sido construida no final dos anos 60 ou início dos anos 70.

Algumas fotos: